sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Mudou o cenário político: Agora é a vez da Marina Silva.

fonte: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/em-carta-irmao-de-campos-agradece-defende-candidatura-de-marina-silva.html



14/08/2014 14h33 - Atualizado em 14/08/2014 16h03

Em carta, irmão de Campos defende candidatura de Marina Silva

Advogado Antonio Campos diz que 'essa seria a vontade de Eduardo'.
PSB tem prazo de 10 dias para escolher quem será novo candidato.


O advogado Antonio Campos, irmão de Eduardo Campos, divulgou carta nesta quinta-feira (14) na qual agradece o apoio dos brasileiros aos familiares do ex-governador de Pernambuco e defende a candidatura de Marina Silva a presidente da República pelo PSB.
Eduardo Campos, que era o candidato do partido, morreu nesta quarta (13) após acidente aéreo em Santos (SP). O PSB poderá escolher em até dez dias um novo nome para concorrer nas eleições.
“Como filiado ao PSB, membro do Diretório Nacional com direito a voto, neto mais velho vivo de Miguel Arraes [ex-governador de Pernambuco], presidente do Instituto Miguel Arraes - IMA - e único irmão de Eduardo, que sempre o acompanhou em sua trajetória, externo a minha posição pessoal que Marina Silva deve encabeçar a chapa presidencial da coligação Unidos Pelo Brasil liderada pelo PSB", afirmou no texto.
"Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo”, concluiu Antonio Campos.
Na carta, intitulada “Não vamos desistir do Brasil”, frase usada por Eduardo Campos, o irmão afirma que o ex-governador era um líder político com “talento e firmeza de propósitos”.
A carta afirma também que Campos seguiu o legado de Arraes e levou “nova era de desenvolvimento” a Pernambuco.
O advogado disse que o Brasil vive “crise de valores” e que é preciso fazer uma reflexão sobre a atual situação do país. “Desde 2013 [Eduardo Campos] vinha fazendo o debate dos problemas e do momento de crise por que passa o Brasil, querendo fazer uma discussão elevada sobre nosso país. Faleceu em plena campanha presidencial, lutando pelos seus ideais e pelo que acreditava”, publicou.
Antonio Campos termina o texto defendendo que “não se cultivem as cinzas” de Eduardo Campos e Miguel Arraes, “mas a chama imortal dos ideais que os motivavam"

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