Tudo é ilusão...a vida é ilusão, a morte é ilusão.Pode a ilusão não ser real,mas as consequencias são reais e assim construímos a nossa realidade...TUDO É ILUSÃO.
sábado, 28 de junho de 2014
Brasil vence o Chile nos pênaltis em oitavas de final nervosa no Mineirão
Copa 2014
Partida ficou no 1 x 1 no tempo normal e não teve mudança no placar durante a prorroagação
Por: Redação PLACAR em 28/06/2014 às 15:56
Jogadores comemoram o gol do Brasil contra o Chile | Crédito: Alexandre Battibugli
Brasil e Chile fizeram um jogo nervoso neste sábado, no Mineirão, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. Com o 1 x 1 no tempo normal, o jogo foi para a prorrogação e, sem alteração do placar, pênaltis, vencida por 3 x 2 pela seleção graças a duas defesas de Julio Cesar.
Antes dos 15 minutos de jogo, cada lado já havia reclamado de um pênalti a seu favor, nenhum deles assinalado pelo árbitro inglês Howard Webb. E o primeiro gol saiu aos 18 minutos, em cobrança de escanteio de Neymar que David Luiz e Jara dividiram na área e a bola acabou no fundo das redes de Bravo.
A seleção teve algumas boas chances nos minutos seguintes e fazia boa atução defensiva. No entanto, uma lateral cobrada de forma displicente levou ao gol de Alexis Sánchez. Erro de toda a defesa canarinho, que se desligou por um instante e permitiu que Vargas tomasse a bola em devolução curta de Hulk para Marcelo e cruzasse para o companheiro, na cara do gol, fuzilar.
O Brasil continuou pressionando e teve boas chances com Neymar, de cabeça, Fred e Daniel Alves, mas a defesa chilena e o goleiro Bravo salvaram. Em outra saída errada da defesa brasileira, o Chile quase virou, mas David Luiz e Fernandinho conseguiram se recuperar a tempo.
Aos 10 minutos do segundo tempo, Hulk marcou, mas teve o gol anulado. O atacante canarinho dominou a bola com o braço e recebeu o cartão amarelo. Aos 19 minutos, saiu Fred e entrou Jô. Aos 27, saiu Fernandinho, mancando, e entrou Ramires.
O Brasil perdia o controle do jogo, e o Chile tocava a bola sem problemas em seu campo de ataque. Mas de nada adiantou: a equipe brasileira continuou perdida em campo e, não fosse Julio Cesar salvar em chute de Aránguiz, o jogo terminaria aos 90 minutos. Mas foi para a prorrogação.
E a seleção canarinho voltou melhor para o tempo extra. Adiantou a marcação, tocou a bola e conseguiu manter os chilenos mais longe do gol de Julio Cesar. E teve boas chances com Jô, Hulk e Oscar, mas os brasileiros sempre pararam nas boas defesas de Bravo. Pinilla ainda carimbou o travessão nos minutos finais. O Brasil respondeu com arrancada de Neymar e toque para Hulk, que a defesa roja desviou para escanteio. Ramires ainda arriscou de fora da área após a cobrança, mas a bola foi para fora. E a decisão ficou para os pênaltis.
David Luiz abriu a cobrança de penalidades com gol, e Julio Cesar defendeu o chute de Pinilla. Willian desperdiçou, e novamente o goleiro brasileiro salvou na cobrança de Sánchez. Marcelo fez 2 x 0 e Aránguiz descontou. Bravo defendeu o pênalti de Hulk e Diaz empatou. Neymar não decepcionou e deixou a seleção à frente. Jara acertou a trave e classificou o Brasil para as quartas de final da Copa do Mundo em sua casa.
28/6 – MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)
BRASIL 1 (3) X 1 (2) CHILE
J: Howard Webb (Inglaterra); P: 57 714; G: David Luiz 18 e Sánchez 31 do 1°; CA: Mena, Silva, Pinilla, Hulk, Luiz Gustavo, Daniel Alves
Alexis Sánchez mostra habilidade pra cima de Luiz Gustavo | Crédito: Alexandre Battibugli
28/6 – MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)
BRASIL 1 (3) X 1 (2) CHILE
J: Howard Webb (Inglaterra); P: 57 714; G: David Luiz 18 e Sánchez 31 do 1°; CA: Mena, Silva, Pinilla, Hulk, Luiz Gustavo, Daniel Alves
PÊNALTIS
Brasil: David Luiz, Marcelo e Neymar converteram; Willian, Hulk desperdiçaram
Chile: Aránguiz e Díaz converteram; Pinilla, Sánchez e Jara desperdiçaram
BRASIL: Julio Cesar (8), Daniel Alves (5,5), Thiago Silva (6), David Luiz (6) e Marcelo (5,5); Luiz Gustavo (5,5), Fernandinho (5,5) (Ramires 26 do 2° (5,5)), Hulk (6,5) e Oscar (5,5) (Willian - intervalo da prorrogação (5,5)); Neymar (6) e Fred (4,5) (Jô 18 do 2° (4,5)). T: Luiz Felipe Scolari
CHILE: Bravo (7,5), Silva (5,5), Medel (6) (Rojas 2 do 2° da prorrogação (5,5)) e Jara (6); Isla (5,5); Díaz (6), Aránguiz (5,5), Vidal (6) (Pinilla 41 do 2° (6)) e Mena (5,5); Vargas (6) (Gutiérrez 10 do 2° (5,5)) e Sánchez (6,5) . T:Jorge Sampaoli
Fonte: PLACAR
Cid Gomes escolhe petista como candidato à sua sucessão
Agência Estado
Publicação: 28/06/2014 13:49 Atualização:
Fortaleza, 28 - O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), escolheu o petista Camilo Santana como candidato à sua sucessão. A escolha foi feita no início da tarde deste sábado, 28, após reunião com os principais líderes do diretório do PT cearense. O acordo foi referendado pela presidente Dilma Rousseff, que interveio para que o deputado federal José Guimarães (PT-CE) recuasse de sua pré-candidatura ao Senado. O anúncio oficial da chapa governista deverá ser feito logo mais, após o jogo Brasil e Chile.
Em 2010, Camilo Santana foi o deputado estadual mais votado do Ceará, recebendo 131.171 votos no Estado. Pertence à ala conhecida no Ceará como PT do Cid, pela afinidade com o governador. Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Ceará, Santana é servidor público federal concursado do Ibama, ocupando a função de analista ambiental e professor do Curso de Saneamento Ambiental do Instituto Centec em Juazeiro do Norte. Em 2006 ajudou a coordenar, no Cariri, a campanha vitoriosa do Governador Cid Gomes.
fontes: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/28/interna_politica,543512/cid-gomes-escolhe-petista-como-candidato-a-sua-sucessao.shtml
mais: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/camilo-santana-e-o-candidato-da-alianca-costurada-por-cid-gomes/
O deputado estadual Camilo Santana (PT) é o candidato oficial do Palácio da Abolição para as eleições deste ano. O nome foi confirmado por dirigentes da aliança, na manhã deste sábado (28).
Com a indicação do petista na cabeça da chapa, o deputado federal José Guimarães poderá perder a vaga para o Senado.
A influência de Santana na Região do Cariri foi um dos fatores que contribuiu para a indicação.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Uma Copa cara e fraca,mas rica de manifestações que as mídias nacionais escondem,menos as redes sociais.
O Brasil não conseguiu repetirt o feito da ditadura militar em 1970: a Copa Mundial de Futebol é fraca e a presidenta do Brasil, nem abre a boca por que nem sabe governar ,nem entende de Futebol. segundo o Cientista Social.,Alaércio Flor em que a Copa do Brasil e os gastos perdeulários e pródigos com a FIFA são como uma dose de ópio em ano de eleições gerais em que o PT e alçiados torcem para que o Brasil ganhando o hexa com o cai cai Neymar, que morre de nada na grama ganhe e conmsiga aop menosir ir ao segundo turno enquanto a oposição cresce, e o Dom Lula se aborrece,perdendo na política a popularidade e o poder político.Lá fora do Brasil, a mídia dá mais destaque às manifestações que aos jogos das seleções que vieram ao Brasil fazer parte da encenação da FIFA,ora no comando da República Federativa do Brasil,usando e abusando do trabalho de graça de voluntários e e se afundando em lucros incalculáveis,segundo as contas que chegam aos grandes e sérios sites de monitoramento de que o povo paga a conta e o pato.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Roberto Carlos não vai à Justiça contra novo livro de Paulo Cesar de Araújo
Roberto Carlos não vai à Justiça contra novo livro de Paulo Cesar de Araújo
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Decisão do cantor sobre a obra ‘O réu e o rei’, lançada há uma semana, foi anunciada na tarde desta sexta-feira
POR ANDRÉ MIRANDA
30/05/2014 15:23 / ATUALIZADO 31/05/2014 19:54
Roberto Carlos, em show no Forte de Copacabana - Marcos Ramos/9-8-2013
RIO — Do seu posto de Rei, Roberto Carlos decretou: Paulo Cesar de Araújo não será réu novamente. A decisão se refere ao lançamento de “O réu e o rei”, publicado pela editora Companhia das Letras há pouco mais de uma semana. A obra narra justamente a produção e a briga jurídica em torno de “Roberto Carlos em detalhes”, biografia publicada no fim de 2006 pela editora Planeta e que foi retirada das livrarias meses depois em decorrência de um processo movido pelo cantor.
A decisão de Roberto Carlos foi anunciada na tarde desta sexta-feira, em nota divulgada para a imprensa e assinada por Marco Antonio Campos, advogado do Rei: “Com relação ao livro ‘O réu e o rei’, Roberto Carlos não vai tomar qualquer medida jurídica, em face de: a) o livro não ser uma biografia sua, mas uma autobiografia do autor; b) ao contrário do livro anterior, não conter invasão de sua privacidade e/ou injurias ou difamações a sua pessoa. O livro “Roberto Carlos em Detalhes” não foi censurado ou apreendido, mas saiu do mercado em face de um acordo judicial, irrevogável e definitivo, assinado espontaneamente pelo autor do livro, o editor e a editora.”
“O réu e o rei” foi lançado com uma tiragem de 30 mil, mas a editora Companhia das Letras já imprimiu mais 15 mil livros. Ou seja, hoje há no mercado 45 mil exemplares em circulação da nova obra. Na ação judicial referente a “Roberto Carlos em detalhes”, os advogados do Rei se apoiaram nos artigos 20 e 21 do Código Civil, de 2002, e conseguiram, em abril de 2007, um acordo no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Como relata Paulo Cesar em “O réu e o rei”, a editora Planeta teve que entregar ao cantor os 10,7 mil exemplares de “Roberto Carlos em detalhes” que estavam em estoque, e ainda se comprometeu a comprar das livrarias todos os outros livros que fossem encontrados.
Para biógrafo, há evolução no debate
Jornalista e historiador, Paulo Cesar é pesquisador de música brasileira. Além das obras em torno de Roberto Carlos, ele é o autor de "Eu não sou cachorro, não" (editora Record), sobre a música brega no Brasil. Avisado pelo GLOBO da decisão do cantor de não entrar novamente na Justiça, ele disse não se surpreender.
— Isso mostra como nós avançamos no debate, eles devem ter avaliado a situação e constataram que não seria possível obter o mesmo resultado de 2007 — diz Paulo Cesar. — Mas a nota divulgada pelo seu advogado, que, aliás, é personagem de “O réu e o rei”, mostra que eles ainda estão se agarrando ao que lhe resta, que é proibir o livro anterior. Dizer que o acordo foi assinado “espontaneamente” é um sinal de que não leram meu novo livro. A luta continua. “Roberto Carlos em detalhes” não será proibido para sempre como diz a nota do advogado de Roberto Carlos. Lamento que eles insistam nisso.
Em nota, a editora de “O réu e o rei” também comentou a decisão de Roberto Carlos: “A Companhia das Letras considera o livro de Paulo Cesar de Araújo, ‘O réu e o rei’ – com o relato da pesquisa e dos passos que fizeram com que a biografia de Roberto Carlos fosse retirada do mercado – um marco na história da luta pela liberdade de expressão no Brasil, e em particular da luta pela liberdade de publicação de biografias e livros que retratem a história do nosso país. Como todos os editores, aguardamos agora que o Senado dê continuidade à tramitação do Projeto da nova Lei das biografias.”
O artigo 20 do Código Civil brasileiro diz: “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.” Mas a legislação está em debate no Congresso, onde um projeto de Lei para a mudança no Código Civil foi aprovado há menos de um mês na Câmara dos Deputados e espera votação no Senado; e está em discussão também no Supremo Tribunal Federal, onde uma Ação de Inconstitucionalidade movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel) deve ser levada a plenário este ano.
O assunto ganhou as páginas dos jornais e virou assunto constante nas redes sociais no segundo semestre do ano passado, quando o grupo Procure Saber, do qual Roberto Carlos fazia parte ao lado de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, veio a público se manifestar contra a liberação das biografias não autorizadas. O debate mobilizou outros artistas, jornalistas, editores e escritores, e fez com que os envolvidos, Roberto Carlos entre eles, fossem acusados de censores. O Rei acabou deixando o Procure Saber, mas não abandonou a luta pelo direito à privacidade: ele entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que possa participar, por meio do Instituto Amigo, criado por ele em dezembro, das discussões do processo sobre as biografias.
Num trecho de “O réu e o rei”, Paulo Cesar relata o que teria dito a Roberto Carlos, antes de assinarem o acordo proibindo a biografia de 2006: “Roberto, este acordo, da forma que está proposto aqui, é um absurdo. Isso é ruim para mim, para a editora Planeta, para o mercado editorial, para a sociedade, e é ruim principalmente para você, Roberto Carlos. Proibir e queimar livros em pleno século XXI é barbárie. Isto nos remete à Inquisição, ao nazismo, às ditaduras militares. Protagonizar um ato desses a essa altura de sua carreira será uma mácula na sua biografia. Não a que escrevi, mas a sua própria.”
Read more: http://oglobo.globo.com/cultura/roberto-carlos-nao-vai-justica-contra-novo-livro-de-paulo-cesar-de-araujo-12662505#ixzz33WRq9Aqm
RIO — Do seu posto de Rei, Roberto Carlos decretou: Paulo Cesar de Araújo não será réu novamente. A decisão se refere ao lançamento de “O réu e o rei”, publicado pela editora Companhia das Letras há pouco mais de uma semana. A obra narra justamente a produção e a briga jurídica em torno de “Roberto Carlos em detalhes”, biografia publicada no fim de 2006 pela editora Planeta e que foi retirada das livrarias meses depois em decorrência de um processo movido pelo cantor.
A decisão de Roberto Carlos foi anunciada na tarde desta sexta-feira, em nota divulgada para a imprensa e assinada por Marco Antonio Campos, advogado do Rei: “Com relação ao livro ‘O réu e o rei’, Roberto Carlos não vai tomar qualquer medida jurídica, em face de: a) o livro não ser uma biografia sua, mas uma autobiografia do autor; b) ao contrário do livro anterior, não conter invasão de sua privacidade e/ou injurias ou difamações a sua pessoa. O livro “Roberto Carlos em Detalhes” não foi censurado ou apreendido, mas saiu do mercado em face de um acordo judicial, irrevogável e definitivo, assinado espontaneamente pelo autor do livro, o editor e a editora.”
“O réu e o rei” foi lançado com uma tiragem de 30 mil, mas a editora Companhia das Letras já imprimiu mais 15 mil livros. Ou seja, hoje há no mercado 45 mil exemplares em circulação da nova obra. Na ação judicial referente a “Roberto Carlos em detalhes”, os advogados do Rei se apoiaram nos artigos 20 e 21 do Código Civil, de 2002, e conseguiram, em abril de 2007, um acordo no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Como relata Paulo Cesar em “O réu e o rei”, a editora Planeta teve que entregar ao cantor os 10,7 mil exemplares de “Roberto Carlos em detalhes” que estavam em estoque, e ainda se comprometeu a comprar das livrarias todos os outros livros que fossem encontrados.
Para biógrafo, há evolução no debate
Jornalista e historiador, Paulo Cesar é pesquisador de música brasileira. Além das obras em torno de Roberto Carlos, ele é o autor de "Eu não sou cachorro, não" (editora Record), sobre a música brega no Brasil. Avisado pelo GLOBO da decisão do cantor de não entrar novamente na Justiça, ele disse não se surpreender.
— Isso mostra como nós avançamos no debate, eles devem ter avaliado a situação e constataram que não seria possível obter o mesmo resultado de 2007 — diz Paulo Cesar. — Mas a nota divulgada pelo seu advogado, que, aliás, é personagem de “O réu e o rei”, mostra que eles ainda estão se agarrando ao que lhe resta, que é proibir o livro anterior. Dizer que o acordo foi assinado “espontaneamente” é um sinal de que não leram meu novo livro. A luta continua. “Roberto Carlos em detalhes” não será proibido para sempre como diz a nota do advogado de Roberto Carlos. Lamento que eles insistam nisso.
Em nota, a editora de “O réu e o rei” também comentou a decisão de Roberto Carlos: “A Companhia das Letras considera o livro de Paulo Cesar de Araújo, ‘O réu e o rei’ – com o relato da pesquisa e dos passos que fizeram com que a biografia de Roberto Carlos fosse retirada do mercado – um marco na história da luta pela liberdade de expressão no Brasil, e em particular da luta pela liberdade de publicação de biografias e livros que retratem a história do nosso país. Como todos os editores, aguardamos agora que o Senado dê continuidade à tramitação do Projeto da nova Lei das biografias.”
O artigo 20 do Código Civil brasileiro diz: “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.” Mas a legislação está em debate no Congresso, onde um projeto de Lei para a mudança no Código Civil foi aprovado há menos de um mês na Câmara dos Deputados e espera votação no Senado; e está em discussão também no Supremo Tribunal Federal, onde uma Ação de Inconstitucionalidade movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel) deve ser levada a plenário este ano.
O assunto ganhou as páginas dos jornais e virou assunto constante nas redes sociais no segundo semestre do ano passado, quando o grupo Procure Saber, do qual Roberto Carlos fazia parte ao lado de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, veio a público se manifestar contra a liberação das biografias não autorizadas. O debate mobilizou outros artistas, jornalistas, editores e escritores, e fez com que os envolvidos, Roberto Carlos entre eles, fossem acusados de censores. O Rei acabou deixando o Procure Saber, mas não abandonou a luta pelo direito à privacidade: ele entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que possa participar, por meio do Instituto Amigo, criado por ele em dezembro, das discussões do processo sobre as biografias.
Num trecho de “O réu e o rei”, Paulo Cesar relata o que teria dito a Roberto Carlos, antes de assinarem o acordo proibindo a biografia de 2006: “Roberto, este acordo, da forma que está proposto aqui, é um absurdo. Isso é ruim para mim, para a editora Planeta, para o mercado editorial, para a sociedade, e é ruim principalmente para você, Roberto Carlos. Proibir e queimar livros em pleno século XXI é barbárie. Isto nos remete à Inquisição, ao nazismo, às ditaduras militares. Protagonizar um ato desses a essa altura de sua carreira será uma mácula na sua biografia. Não a que escrevi, mas a sua própria.”
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A indicação do substituto de Joaquim Barbosa no Supremo só deve acontecer depois das eleições
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Joaquim Barbosa se aposenta e deixa histórico de polêmicas no STF
http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2014/05/31/noticiasjornalpolitica,3259722/joaquim-barbosa-se-aposenta-e-deixa-historico-de-problemas-no-stf.shtml
STF 01/06/2014
Joaquim Barbosa se aposenta e deixa histórico de polêmicas no STF
Ao longo de 10 anos como ministro, ele protagonizou várias brigas. O "rival" mais notório, porém, foi Ricardo Lewandowski, exatamente quem vai substitui-lo como presidente do mais importante tribunal da justiça brasileira
NELSON JR/SCO/STF
Joaquim Barbosa está deixando o STF após 12 anos, muitas polêmicas e grandes debates
O ministro Joaquim Barbosa surpreendeu os meios jurídicos e políticos, a um só tempo, quando anunciou, na última quinta-feira, sua decisão de antecipar a aposentadoria e deixar a Corte já agora em junho. Apesar de a medida já vir sendo especulada há algum tempo, imaginava-se que ele cumpriria, pelo menos, seu mandato como presidente do Supremo Tribunal Federal, que iria até novembro próximo. Ricardo Lewandwski, atual vice-presidente, assume interinante e depois se efetiva para dois anos no cargo.
Em seus quase 12 anos como ministro do Supremo (completará em 25 de junho), Joaquim Barbosa colecionou bate-bocas, discussões ríspidas, trocas de ameaças, ofensas e até um princípio de confusão.
Marco Aurélio Mello foi um dos ministros que tiveram acaloradas discussões com Barbosa no Supremo. Em 2004, Barbosa chegou a chamar o colega para “resolver a questão fora do tribunal”. Já em 2008, após declarar não ser um “negro submisso”, Marco Aurélio disse que o colega era complexado.
Eros Grau, aposentado do STF em 2010, também foi alvo do estilo agressivo de Barbosa, e chegou até a abandonar uma sessão. No ano 2008, um episódio quase terminou em violência, após Eros autorizar a soltura de um preso, Barbosa teve de ser contido ao partir para cima do colega, proferindo ofensas como “burro” e “velho caquético”. Teve que ouvir como resposta um irônico: “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse em um velho também”.
Em discussões com o ex-presidente Gilmar Mendes, acusou: “Vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro” e completou: “Quando se dirigir a mim, não pense que está falando com seus capangas de Mato Grosso”. Em outra ocasião, ouviu: “Vossa Excelência tem complexo! Por isso que vive falando em República das Bananas!”.
O “rival” de maior destaque, no entanto, foi Ricardo Lewandowski, que desde o início do processo do mensalão travou inúmeros debates, muitas vezes extrapolando para ofensas, como quando Barbosa, já no cargo de presidente do Supremo, acusou o colega de fazer chicanas, ou seja, de ficar enrolando. Após o fim do julgamento, Barbosa ainda revogou decisões de Lewandowski sobre o caso, causando desconforto entre os demais ministros do colegiado.
Despedida e futuro
O recesso do Supremo começa no próximo dia 1º de julho. Na despedida em plenário, Barbosa, após comunicação formal da decisão aos colegas, apresentou um discurso rápido e objetivo da tribuina, anunciando que já alcançara 41 anos de serviço público. O ministro não disse o motivo pelo qual antecipara a aposentadoria, já que tinha mais 11 anos até alcançar a compulsória.
A dúvida, agora, é quanto ao futuro do ministro do STF, após a aposentadoria. Durante o encontro com a presidente Dilma Rouseff, no qual comunicou sua decisão, ele teria informado que pretende passar o período da Copa e do processo eleitoral nos Estados Unidos, em seu apartamento de Miami. Seu apoio estaria sendo disputado entre os oposicionistas Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
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