domingo, 23 de junho de 2013

Manifestação iniciada na avenida Alberto Craveiro termina no Aeroporto

Atualizada às 18h20min
O protesto no Aeroporto Pinto Martins chega ao fim. Manifestantes permanecem no local em discussão sobre as próximas mobilizações e articulam um novo protesto para a próxima quinta-feira, 27, dia em que Fortaleza sedia o jogo entre Espanha e Itália pela Copa das Confederações. 
18h10min
Um motorista avançou em direção ao bloqueio feito por manifestantes e feriu um homem na perna. Segundo os integrantes do protesto, o motorista teria pedido passagem e mostrado uma arma de fogo para intimidar as pessoas. Ele jogou o carro para conseguir entrar para o terminal de embarque do Aeroporto Pinto Martins.
Em menor número, o movimento continua a bloquear o acesso de carros ao Aeroporto. O Batalhão de Choque da PM permanece posicionado na entrada. A avenida Senador Carlos Jereissati foi liberada apenas no sentido Montese-Castelão.

17h55min
Um grupo de manifestantes vindos do Aeroporto em direção à avenida Dedé Brasil passou pela Avenida dos Expedicionários e atirou pneus de uma borracharia no meio do pista, ateando fogo logo em seguida. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas.
Segundo informou o morador Aluísio da Silva, 60, o grupo tinha mais ou menos 300 pessoas. “Todos têm o direito de abrir a boca e exigir seus direitos, mas isso já é baderna e não deve ser permitido”, opinou o militar aposentado.
Os manifestantes que deixaram o Aeroporto se dispersam pelas ruas em pequenos grupos.  
17h20min
A maior parte dos manifestantes se dirige agora à avenida Dedé Brasil e é acompanhada por policiais. Um pequeno grupo permanece na avenida Senador Carlos Jereissati e continua a impedir o acesso de carros ao terminal de embarque do Aeroporto Pinto Martins.
Poucos carros conseguiram passar enquanto houve dispersão dos manifestantes. Neste momento, pequeno grupo de pessoas impede a entrada de taxistas, que pedem a liberação de pelo menos uma faixa. Os manifestantes afirmam que estão em clima de paz e que não querem prejudicar os taxistas.
Após dispersão, manifestantes se dizem desanimados com os rumos do protesto de hoje. Pessoas que permanecem no aeroporto criticam os que se dirigem à avenida Dedé Brasil. Estes seriam, segundo eles, arruaceiros em busca de confrontos com a Polícia.
O Batalhão de Choque continua em barreira protegendo a entrada do aeroporto. 
17h
Um grupo de manifestantes pichou o carro da TV Diário e secou os quatro pneus do carro da TV Jangadeiro. Após a ação, os manifestantes estão dispersos nas duas faixas da avenida Senador Carlos Jereissati e já não formam aglomeração em frente ao terminal de embarque e desembarque.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar permanece em barreira de proteção à entrada do Aeroporto Pinto Martins. 

16h45min
O acesso ao Aeroporto Pinto Martins está bloqueado neste momento. O Coronel Túlio Studart, da Polícia Rodoviária Estadual, aconselha que motoristas desçam dos carros e caminhem até o terminal de embarque e desembarque.
Quem vem da BR-116 encontra as vias bloqueadas. Motoristas vindo da CE-041 também estão sem acesso.
Os manifestantes saíram da frente do aeroporto e estão concentrados em frente à entrada de carros para o terminal de embarque e desembarque. A Polícia Militar acompanha o movimento. As pessoas gritam: “Aonde a gente vai, o Choque vai atrás”.
Muitos carros tentam chegar ao aeroporto subindo em canteiros e pegando vias de sentido contrário. Taxistas também estão parados. É o caso de Humberto Dantas, 43, que leva passageiros ao aeroporto e normalmente faz dez corridas em um domingo. Hoje, ele conta que conseguiu fazer apenas três viagens. “Entendo os protestos, mas a atitude de fechar ruas não é legal”, declara o taxista.
16h25min
O movimento chegou ao Aeroporto Pinto Martins e fecha as duas faixas da avenida Senador Carlos Jereissati. Há formação de congestionamento, e passageiros descem dos carros e vão a pé com malas para entrar no aeroporto.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar forma barreira para proteger a entrada do aeroporto. Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoa a região neste momento.
De acordo com a professora Cheila Miranda, 35, o aeroporto é um local simbólico pela chegada e saída de turistas e representantes da mídia internacional. Segundo ela, a proposta é mostrar que o movimento continua firme e que vai continuar demonstrando suas inquietações com a política nacional.
O número de manifestantes diminuiu. Muitos estão sentados no asfalto e gritam “não vai ter confronto”. Há poucos minutos, eles abriram passagem para um carro que levava uma pessoa desmaiada.
Enquanto os manifestantes se encaminhavam ao aeroporto, o Batalhão de Choque da PM chegou a desfazer a barreira posicionada na avenida e apenas acompanhou os integrantes do protesto. 
15h45min 
A PRE orienta os motoristas que desejam chegar à Arena Castelão. Quem vem da avenida Raul Barbosa com a avenida Governador Murilo Borges deve pegar a direita na rua Capitão Aragão e se dirigir à BR-116. Os acessos recomendados para chegar ao estádio são pelas avenidas Paulino Rocha e Juscelino Kubitschek.
A rua Pedro Dantas, próxima à avenida Alberto Craveiro, está fechada pela PRF.
15h40min
Neste momento, os manifestantes se dirigem ao Aeroporto Pinto Martins e deixam a barreira policial, que se posicionou na avenida Alberto Craveiro. Um grupo pequeno permanece à frente dos policiais, mas sem protestar.
O grupo maior, que se dirige ao Aeroporto, pede que não haja violência no protesto. O estudante Leonardo Lacerda, 18, afirma que a maioria dos presentes quer uma manifestação pacífica. “Não queremos agredir nem ser agredidos, só queremos lutar pelos nossos direitos”. Segundo ele, há uma minoria de vândalos que não sabe o que reivindica.
O Coronel João Batista, da Polícia Militar, pede a ajuda dos manifestantes para que o protesto siga sem conflitos. “Não queremos confronto e pedimos a colaboração deles [manifestantes] caso haja algum ato de vandalismo. Pedimos que eles se afastem para que a gente possa identificar os vândalos.”
15h15min
Manifestantes estão em frente à barreira formada pela Polícia Militar na avenida Alberto Craveiro, que dá acesso à Arena Castelão. Com cartazes que pedem melhorias na saúde e na educação e que se posicionam contra a PEC 37, manifestantes gritam palavras de ordem e cantam o hino nacional brasileiro.
O protesto conta com cerca de 300 pessoas, segundo Aécio Soares, chefe de Operações e Fiscalização da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). Até o momento, não há tensões entre manifestantes e policiais.
De acordo com o Coronel Túlio Studart, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a manifestação tem clima de tranquilidade.
14h30min
Uma via da avenida Raul Barbosa, no sentido Sertão-Praia, está ocupada neste momento por manifestantes, que portam cartazes em protesto à corrupção na política brasileira, aos gastos com a Copa das Confederações e com a Copa do Mundo de 2014, dentre outras reivindicações.
Os carros que transitam para chegar à Arena Castelão enfrentam grande engarrafamento, que se estende até o viaduto da avenida Alberto Craveiro.
No protesto, um rapaz tentou subir em uma parada de ônibus e foi desestimulado por outros manifestantes, que gritavam “palhaço”.

Redação O POVO Online
Com informações do repórter Bruno PontesSegundo a AMC, cerca de 300 pessoas participam do protesto neste domingo

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