Eu.Alaércio Flor, escrevo ainda cartas porque faço aquilo que até o século passado chamavam de gênero epistolar,ou seja, a arte de escrever missivas ou cartas.
Muitas das pessoas até nem respondem, mas eu continuo a escrever tanto aos amigos como aos inimigos,independentemente de gênero.
Escrevo também porque sei que há pessoas que adoram receber uma mensagem manuscrita minha.É uma mania que cultivo, mesmo na época do correio eletronico, em que não fica o rascunho de uma ideia quando esta é postada,em vez de se dizer escrita.Vou aos correios e ponho selos bonitos.
Uma vez apos enviar uma mensagem, que não era nem carta, a pessoa que a recebeu me disse que não gostaria mais de receber minhas mensagens, e pediu-me que não mais lhas enviasse.Delicadamente ,pedi desculpas, e somente não divulgo o nome da sujeita porque não sei como seria sua reação,mas eu não desanimo de continuar me escrevendo não às pessoas do meu tempo,mas para o futuro quando serei lembrado pelas inúmeras cartas que escrevi ,e ,também, recebi respostas que me surpreenderam como do premio Nobel em língua portuguesa, José Saramago, do Papa Bento XVI e até de presidente e do governador do meu Estado natal....As pessoas menos importantes é que não dão atenção às missivas do poeta e epistológrafo Alaércio Flor, que já deixou de escrever a quem não dá sequer um telefonema dizendo ter recebido uma carta ou um poema do meu ato compulsivo de me escrever.Estou agora a escrever uma carta muito pessoal ao velho Machado de Assis, que bem poderá receber no outro mundo espiritual, se assim for permitido, que os escritores de cartas são coisas do século XX, e que o século XXI nem cartas de amor são mais escritas com paixão.Vive-se a era dos torpedos e a arte de escrever é obra e ação de bem poucos ,até mesmo entre os que se dizem escritores.Não dou publicidade às repostas que me vieram gentilmente para não parecer boçal, nem exibir ares de imporatante...Entre as que recebi estão as da Julina Gomes Flor,minha filha que não tem dez anos...mas é quem mais me compreende na arte de escrever cartas e desenhar rabiscos sejam palavras ou um simples traço simbolizando alguma forma pessoal de comunicação civilizada.....Os escritores de cartas ainda resistem,mesmo no tempo em que o suporte virtual é onda do momento...Feliz quem recebe uma carta enviada por ALAERCIO FLOR...Quem quiser receber uma carta manuscrita do poeta Aláercio Flor de qualquer parte do planeta é so endereça uma carta, com envelope selado dentro para retorno aos cuidados de ALAERCIO FLOR
rua Rio Grande do Sul, 1477 ou 1747
Fortaleza-Ceará- BRASIL
cep 60.441-380 ...
E salve quem gosta de escrever e receber cartas pelo prazer de escrever ainda de forma manuscrita.
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